segunda-feira, 26 de maio de 2014

FLIQUINHA BUSCA COLOCAR A MENINADA COM "FACE NO BOOK"

FLIQUINHA BUSCA COLOCAR A MENINADA COM
“FACE NO BOOK”

                                                                                     Por José Milton Junqueira



Dentro da programação da FLIQUINHA 2014, tive o prazer de participar da Mesa-Redonda: “Livro de Artista, Arte, Leitura Literária e Leitura não Literária: Diálogos entre pesquisadores e educadores” na qual pude acompanhar as discussões sobre metodologias, procedimentos, estratégias e tomar algumas anotações que compartilho a seguir.

A FLIQUINHA, idealizada e formatada pela pesquisadora Cristina Krauss.  É um programa de leitura, tanto literária como não literária, apoiado no letramento informacional e que contribui para despertar o interesse e o acesso aos livros, bem como o incentivo à leitura a partir da biobibliografia dos campanhenses homenageados na edição anual da Feira do Livro da Campanha (FLIC), com metodologias, estratégias, procedimentos ligados especialmente à Arte e ao chamado “Livro de Artista”.

A FLIQUINHA é formada por um conjunto de projetos sistematizados para serem desenvolvidos ao longo do ano, entre uma edição e outra do evento e voltados para o público infanto-juvenil em contexto escolar, em escolas públicas – estaduais e municipais –, particulares, confessionais, urbanas e rurais de Campanha, a mais antiga cidade e referência cultural para toda a região sul-mineira.

Com esse programa, busca-se o envolvimento de toda a rede de ensino, em todas as suas etapas da educação básica, desde a educação infantil, a creche e a pré-escola passando pelo ensino fundamental, nos anos iniciais e finais até o médio (com suas áreas de empregabilidade), inclusive as modalidades da educação básica, a educação de jovens/adultos, a educação especial, a educação profissional e tecnológica, a educação do campo, o atendimento às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que abordam a história e cultura afro-brasileira e indígena.

Tal programa apresenta Campanha como a terra dos livros, dos apaixonados por livros. A título de ilustração, ela é citada como o local onde se organizou a 1ª biblioteca de Minas, a 1ª livraria de Minas, a 1ª fábrica de tipos móveis de Minas, a 1ª Enciclopédia Popular Brasileira, dentre outros protagonismos, como o local onde a leitura, os professores, as letras, os letreiros se mostram sempre presentes como descreveram memorialistas e vêm ratificando pesquisadores da história do livro, da leitura. O livro, que perpassa todas as ações, projetos do programa é também atrelado aos conceitos e às modalidades de patrimônio cultural.

E no desenrolar de tais atividades acontecem diálogos interdisciplinares, conforme a organização curricular (linguagens, com a literatura em seus variados gêneros, textos, língua portuguesa, estrangeira, cênica, plástica, musical, educação física), matemática, ciências da natureza (biologia, física, química), ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia), ensino religioso das várias etapas da educação básica. Também abrangendo os temas transversais, conforme dispõe a Resolução no 2.197/2012 da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), acontecem abordagens sobre saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direito dos idosos, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação e consumo, educação fiscal, educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, dependência química, higiene bucal, educação alimentar e nutricional.

Tudo acontece sempre tendo como ponto de partida e eixo norteador de todas essas ações o livro e a paixão pela leitura. Os escritores, homenageados na FLIC, são lidos juntamente com escritores sul-mineiros, mineiros, brasileiros, estrangeiros conforme liames estabelecidos entre as obras e as propostas de cada um dos cem projetos que compõem o programa FLIQUINHA. Ao longo desse percurso de abrir, folhear, ler Campanha, nesse tempo e espaço de multiplicidade de leituras sem fronteiras entre o livro e os leitores, os estudantes terminam por eleger uma produção na qual expressarão todo o conteúdo resultante da pluralidade de processos experimentados e que mais tenha lhe agradado. São os esforços de educadores para que, de forma criativa, agradável, a meninada da Campanha se interesse pelo livro, pela leitura e assim aconteça a construção do conhecimento.





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