Que venha o Aécio e
que crie o Ministério da Família. Inacreditável! Mais quatro anos e essa
instituição chamada família vai virar lenda. Vamos fortalecer essa idéia e
trabalhar por ela! Hein, Padre João? A Igreja tem que gritar bem forte, com os
meios e a força que ainda tem, e alertar para o que está acontecendo! Às
urnas!!!! Até onde essa gente pretende chegar, ou pensa que pode
chegar!
Pois é, pois é… Recebi na Jovem Pan a informação de um pai indignado,
morador de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Na semana passada, as
instituições públicas de ensino em que seus filhos estudam deixaram de comemorar
o tradicional “Dia das Mães” para celebrar o inovador “Dia de quem cuida
mim”.
O jovem pai, de 27 anos, tem dois filhos matriculados na rede municipal
de ensino. O mais velho, de 5 anos, é aluno da EMEI Cecília Meireles, e o mais
novo, de 3 anos, do CEI Monteiro Lobato, de administração indireta.
Ele afirma que conversou com a coordenadora pedagógica da EMEI e sugeriu
que fossem mantidas as datas do “Dia dos Pais” e do “Dia das Mães”, além de
incorporar ao calendário esse tal “Dia de quem cuida de mim”. Ele acha que essa,
sim, seria uma medida inclusiva e não preconceituosa. A resposta que recebeu
dessa coordenadora pedagógica foi a seguinte: “A família tradicional não existe
mais”.
Isso quer dizer que, segundo a moça, família com pai, mãe e filhos
acabou. É coisa do passado.
O produtor Bob Furya foi apurar. Tudo confirmado. A assistente de
direção da Escola Municipal de Ensino Infantil Cecília Meireles afirmou que a
iniciativa de criar “o dia de quem cuida de mim” partiu de reuniões do Conselho
Escolar, do qual participam pais e professores e de reuniões pedagógicas entre
os docentes.
O pai garante que não participou de consulta nenhuma. Ele assegura,
ainda, ser um pai presente. E parece ser mesmo verdade. Para a escola, o fato de
se criar “o dia de quem cuida de mim” permite a crianças órfãs, criadas por
parentes ou por casais homossexuais que não se sintam excluídas em datas como o
“Dia das Mães” ou o “Dia dos Pais”. Para esse pai, no entanto, trata-se do
desrespeito à “instituição da família”.
Em nota, afirma a Secretaria de Educação: “Hoje em dia, a família é
composta por diferentes núcleos de convívio e, por isso, algumas escolas da Rede
Municipal de Ensino decidiram transformar o tradicional Dia dos Pais e das Mães
no Dia de quem cuida de mim.”
Não dá! Você que me lê. Pegue o registro de nascimento do seu filho. Ele
tem pai? Ele tem mãe? Ou ele tem, agora, cuidadores?
Qual é a função da escola? É aproximar os pais, não afastá-los. O que é?
A escola pública vai agora decretar a extinção do pai? A extinção da mãe? A
democracia prevê o respeito às minorias. Querem integrar os pais homossexuais?
Muito bem! Os avôs? Muito bem! Extinguir, no entanto, a figura do pai e da mãe,
transformando-os em cuidadores é uma ideia moralmente criminosa.
Nessas horas, sei bem o que dizem: “Ah, lá estão os conservadores…”. Não
se trata de conservadorismo ou de progressismo. Todo mundo sabe que boa parte
das tragédias sociais e individuais tem origem em famílias
desestruturadas.
Uma pergunta: declarar o fim da família tradicional é o novo objetivo da
gestão de Fernando Haddad?
Por Reinaldo
Azevedo
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