MOCIDADE CONSCIENTE, VELHICE SERENA - Texto para Reflexão
Viver bem, aproveitando os anos e os dias para o
engrandecimento interior, estar convicto da própria imortalidade; ter-se
desprendido gradativamente dos prazeres e dos bens terrenos; amar familiares e
amigos sem apego e sem desejo de dominação; nunca ter perdido a alegria e o
gosto de viver e de aprender; enfrentar senpre e até o fim as dificuldades e
problemas com ânimo firme - estas são as condições essenciais para uma velhice
sábia e serena.
Esta fase da existência pode ser de grande beleza espiritual, se o indivíduo estiver consciente do seu destino terreno, se tiver acumulado experiências proveitosas e puder repartir com os mais jovens o testemunho de uma vida exemplar, os conselhos da sabedoria, a simplicidade de espírito - tudo isso ao clarão da imortalidade, que está batendo às portas, diante do corpo em degeneração,. Não se deve, porém, idealizar os velhos, pensando que todos eles sejam mdelos de experiência e sabedoria, apenas porque chegaram à idade avançada. Como todas as fases da vida esta também está condicionada à evolução do Espírito e a velhice ainda mais, pela vida que o indivíduo teve na presente existência.
O velho que sabe viver a velhice, não faz de sua experiência presente motivo de desprezo e distanciamento dos mais jovens. Ao cntrário, se a vida lhe serviu para um amadurecimento real, sua visão se terá alargado e ele terá adquirido muito maior capacidade de compreensão dos problemas humanos, mais ampla dose de ternura para com o próximo. Não se isola na falsa superioridade, na intransigência e na intolerância, criando barreiras com o mundo.
Também não se entrega ao descanso e à amargura, pelas dores e soma de fracassos que sofreu. O Espírito consciente transforma todo sofrimento em oportunidade de elevação e não permite que as marcas deixadas se tornem nódoas de desilusão e revolta em seu coração. Neste mundo, todos passam por dificuldades, todos tem sua cota de padecimento físico e moral. Mas quem enxerga o alvo eterno da existência não se deixa magoar pela vida, pois sabe que aqui tudo é efêmero.
O velho tem provavelmente mais aguda percepção da efemeridade das coisas, pois quem avança em idade vai sentindo a morte ceifar as suas afeições, vai vendo o mundo desmanchar obras e instituições, vai assistindo a transitoriedade das fortunas, da saúde, da beleza física, de tudo que é considerado felicidade terrena. Se a criatura eleva a vista e se fixa no horizonte infinito, aproveita essa percepção de efemeridade para desprender-se cada vez mais das coisas do mundo e se mostra mais cheia de sabedoria, de otimismo e de amor universal. Mas quem não vê perspectiva além da matéria e se fixa na transitoriedade, se enche de pessimismo e depressão.
O contraste entre efemeridade e eternidade é vivido inclusive organicamente. A velhice é o período de declínio do vigor físico, geralmente acompanhado de doenças. É o final irreversível, é a morte do corpo físico. Ora, quem vê seu corpo aos poucos ir declinando, e não vive a vida do espírito, pode chegar ao desespero e à revolta. Mas quem tem intensa vida espiritual, assiste com naturalidade à decadência do corpo, pois sabe que o seu eu verdadeiro não é matéria.
Em todas as épocas da vida, a certeza da sobrevivência do Espírito é vital para o aproveitamento real das experiências e para nos orientar para o objetivo maior e necessário da existência na Terra. Desde a infância, se soubermos que o Espírito é mais do que o o corpo e que a vida se estende ao infinito, nossas atitudes serão certamente mais responsáveis e nossa paz íntima será maior. Aliás, a grande transição da morte pode nos apanhar em qualquer idade. Mas ela é apenas uma possibilidade (que sempre consideramos remota), enquanto somos jovens. Na velhice, a morte é uma espera inevitável, é um encontro certo.
É evidente que a compreensão da imortalidade não nos recomenda deixar o corpo à deriva, sem cuidados,. Pelo contrário, quanto maior a consciência espiritual, mais saberemos que o corpo é uma dádiva inestimável, pois é o instrumento com o qual atravessamos a existência no mundo, em busca de aproveitamento e aprendizado. Elevar-se, pois, à vida do Espírito é também devotarmos o cuidado necessário à conservação e à saúde do corpo.
Hoje em dia, especialistas em Gerontologia são pródigos em conselhos e recomendações para preservar ao máximo a saúde física e psíquica durante a chamada "terceira idade" - termo adotado para substituir velhice, porque alguns pensam que essa palavra está carregada de preconceitos e estereótipos negativos. (Essa mania de inventar novas palavras para mudar um conceito, coisa muito comum em nossa época, parece-nos prejudicial, na medida em que a palavra usual fica proibida e vira tabu. O que nos interessa é mudar a mentalidade e até reparar o sentido origiginal de uma palavra e não tirá-la do vocabulário. "Velho", por exemplo, é um termo com força própria, que aparece na literatura, na poesia, no cancioneiro popular e representa uma imagem forte e quase nunca pejorativa. Não é por causa do abuso de alguns, que o usaram com menosprezo, que deveremos abolí-lo).
Entre as dicas para uma boa velhice, muitos médicos incluem elementos psíquicos e sociais. Além dos regimes alimentares equilibrados, dos exercícios físicos, a abstinência do álcool e do fumo, também se fala em continuidade de atividade física e mental, da sensação de ainda ser útil, da preservação da auto-estima e de um bom astral, da necessidade de interação social... Isso vem confirmar a assertiva acima: tem uma velhice melhor quem se dedica permanentemente, sem perder o interesse pela vida e pelas pessoas. conservando a sua serenidade e alegria - o que se garante principalmente por uma filosofia espiritualista (e isso os médicos, materialistas em sua maioria, evidentemente não dizem).
Esta fase da existência pode ser de grande beleza espiritual, se o indivíduo estiver consciente do seu destino terreno, se tiver acumulado experiências proveitosas e puder repartir com os mais jovens o testemunho de uma vida exemplar, os conselhos da sabedoria, a simplicidade de espírito - tudo isso ao clarão da imortalidade, que está batendo às portas, diante do corpo em degeneração,. Não se deve, porém, idealizar os velhos, pensando que todos eles sejam mdelos de experiência e sabedoria, apenas porque chegaram à idade avançada. Como todas as fases da vida esta também está condicionada à evolução do Espírito e a velhice ainda mais, pela vida que o indivíduo teve na presente existência.
O velho que sabe viver a velhice, não faz de sua experiência presente motivo de desprezo e distanciamento dos mais jovens. Ao cntrário, se a vida lhe serviu para um amadurecimento real, sua visão se terá alargado e ele terá adquirido muito maior capacidade de compreensão dos problemas humanos, mais ampla dose de ternura para com o próximo. Não se isola na falsa superioridade, na intransigência e na intolerância, criando barreiras com o mundo.
Também não se entrega ao descanso e à amargura, pelas dores e soma de fracassos que sofreu. O Espírito consciente transforma todo sofrimento em oportunidade de elevação e não permite que as marcas deixadas se tornem nódoas de desilusão e revolta em seu coração. Neste mundo, todos passam por dificuldades, todos tem sua cota de padecimento físico e moral. Mas quem enxerga o alvo eterno da existência não se deixa magoar pela vida, pois sabe que aqui tudo é efêmero.
O velho tem provavelmente mais aguda percepção da efemeridade das coisas, pois quem avança em idade vai sentindo a morte ceifar as suas afeições, vai vendo o mundo desmanchar obras e instituições, vai assistindo a transitoriedade das fortunas, da saúde, da beleza física, de tudo que é considerado felicidade terrena. Se a criatura eleva a vista e se fixa no horizonte infinito, aproveita essa percepção de efemeridade para desprender-se cada vez mais das coisas do mundo e se mostra mais cheia de sabedoria, de otimismo e de amor universal. Mas quem não vê perspectiva além da matéria e se fixa na transitoriedade, se enche de pessimismo e depressão.
O contraste entre efemeridade e eternidade é vivido inclusive organicamente. A velhice é o período de declínio do vigor físico, geralmente acompanhado de doenças. É o final irreversível, é a morte do corpo físico. Ora, quem vê seu corpo aos poucos ir declinando, e não vive a vida do espírito, pode chegar ao desespero e à revolta. Mas quem tem intensa vida espiritual, assiste com naturalidade à decadência do corpo, pois sabe que o seu eu verdadeiro não é matéria.
Em todas as épocas da vida, a certeza da sobrevivência do Espírito é vital para o aproveitamento real das experiências e para nos orientar para o objetivo maior e necessário da existência na Terra. Desde a infância, se soubermos que o Espírito é mais do que o o corpo e que a vida se estende ao infinito, nossas atitudes serão certamente mais responsáveis e nossa paz íntima será maior. Aliás, a grande transição da morte pode nos apanhar em qualquer idade. Mas ela é apenas uma possibilidade (que sempre consideramos remota), enquanto somos jovens. Na velhice, a morte é uma espera inevitável, é um encontro certo.
É evidente que a compreensão da imortalidade não nos recomenda deixar o corpo à deriva, sem cuidados,. Pelo contrário, quanto maior a consciência espiritual, mais saberemos que o corpo é uma dádiva inestimável, pois é o instrumento com o qual atravessamos a existência no mundo, em busca de aproveitamento e aprendizado. Elevar-se, pois, à vida do Espírito é também devotarmos o cuidado necessário à conservação e à saúde do corpo.
Hoje em dia, especialistas em Gerontologia são pródigos em conselhos e recomendações para preservar ao máximo a saúde física e psíquica durante a chamada "terceira idade" - termo adotado para substituir velhice, porque alguns pensam que essa palavra está carregada de preconceitos e estereótipos negativos. (Essa mania de inventar novas palavras para mudar um conceito, coisa muito comum em nossa época, parece-nos prejudicial, na medida em que a palavra usual fica proibida e vira tabu. O que nos interessa é mudar a mentalidade e até reparar o sentido origiginal de uma palavra e não tirá-la do vocabulário. "Velho", por exemplo, é um termo com força própria, que aparece na literatura, na poesia, no cancioneiro popular e representa uma imagem forte e quase nunca pejorativa. Não é por causa do abuso de alguns, que o usaram com menosprezo, que deveremos abolí-lo).
Entre as dicas para uma boa velhice, muitos médicos incluem elementos psíquicos e sociais. Além dos regimes alimentares equilibrados, dos exercícios físicos, a abstinência do álcool e do fumo, também se fala em continuidade de atividade física e mental, da sensação de ainda ser útil, da preservação da auto-estima e de um bom astral, da necessidade de interação social... Isso vem confirmar a assertiva acima: tem uma velhice melhor quem se dedica permanentemente, sem perder o interesse pela vida e pelas pessoas. conservando a sua serenidade e alegria - o que se garante principalmente por uma filosofia espiritualista (e isso os médicos, materialistas em sua maioria, evidentemente não dizem).
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