Consumismo
Você já notou que, nos dias de hoje, os apelos são imensos para nos tornar cada vez mais consumistas?
Nas revistas e jornais, no rádio, na televisão e na internet, os convites às compras parecem estar em toda parte.
Nem mesmo nos elevadores e nas ruas estamos a salvo: outdoors, cartazes, painéis eletrônicos, folhetos e todo tipo de propaganda estão ao alcance de nossos olhos e mãos.
É o excesso de nossos dias. Vivemos uma vida quase artificial, em que, aos poucos, a simplicidade e os valores reais vão sendo substituídos por coisas artificiais e passageiras.
Em vez de nossas conversas com familiares e vizinhos, agora passamos horas em frente à televisão ou ao computador. Ficamos cegos para os que vivem ao nosso lado.
Deixamos de ouvir o mundo, para nos isolar em fones de ouvido. E acabamos por nos tornar um pouco surdos para a realidade.
E assim prossegue nossa vida, cada vez mais mecanizada, cada vez mais dirigida pelos produtos que compramos sem parar, estimulados pelos anúncios e propagandas.
E isso não ocorre apenas com os adultos. As crianças são bombardeadas pela publicidade, já que se descobriu que elas influenciam poderosamente os pais, não só para comprar brinquedos, mas também para adquirir carros, eletrodomésticos e produtos alimentícios.
Interessante lembrar que a publicidade nos faz acreditar que precisamos ter as coisas. Ela se infiltra em nós, comandando a vontade.
Vale-se de conceitos importantes para o ser humano: aceitação, alegria, bem-estar.
Por outro lado, a força da propaganda também nos atinge ao informar que, se não temos determinadas coisas ou serviços, somos infelizes ou excluídos de grupos sociais.
Mas o problema não está nos publicitários ou nos anunciantes. Eles fazem o trabalho deles. O problema está em nós, que acreditamos e aceitamos, como verdades, os comerciais.
É um caso de sintonia. Aceitamos passivamente a mensagem da publicidade e vamos além: nós nos identificamos com ela.
Passamos a acreditar que seremos felizes somente se tivermos objetos caros ou de marcas famosas.
Aos poucos, nos tornamos escravos da necessidade de comprar. Cosméticos, alimentos, aparelhos eletrônicos - tudo passa a ser objeto de desejo.
É quando nos entregamos sem reservas à mensagem da publicidade.
Para libertar-se dessa escravidão, temos a força de vontade, a capacidade de resistir e o livre-arbítrio.
Por isso, Mestres Espirituais de todas as épocas, povos e religiões advertiram o homem para que combatesse os desejos desenfreados.
Na Índia, Krishna e Buda alertaram sobre os desejos que comandam as ações humanas e recomendaram eliminá-los, a fim de alcançar a libertação.
E Jesus de Nazaré advertiu que, onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração.
Se pusermos nosso foco em coisas, pessoas ou situações que desejamos, é a isso que estaremos vinculados, mesmo após a morte do corpo.
Ao contrário, se nossa atenção estiver voltada para Deus, para a vivência da ética e dos valores do Espírito, certamente superaremos os desejos que aprisionam e caminharemos em direção à pureza e à alegria permanentes.
Pense nisso!
Nas revistas e jornais, no rádio, na televisão e na internet, os convites às compras parecem estar em toda parte.
Nem mesmo nos elevadores e nas ruas estamos a salvo: outdoors, cartazes, painéis eletrônicos, folhetos e todo tipo de propaganda estão ao alcance de nossos olhos e mãos.
É o excesso de nossos dias. Vivemos uma vida quase artificial, em que, aos poucos, a simplicidade e os valores reais vão sendo substituídos por coisas artificiais e passageiras.
Em vez de nossas conversas com familiares e vizinhos, agora passamos horas em frente à televisão ou ao computador. Ficamos cegos para os que vivem ao nosso lado.
Deixamos de ouvir o mundo, para nos isolar em fones de ouvido. E acabamos por nos tornar um pouco surdos para a realidade.
E assim prossegue nossa vida, cada vez mais mecanizada, cada vez mais dirigida pelos produtos que compramos sem parar, estimulados pelos anúncios e propagandas.
E isso não ocorre apenas com os adultos. As crianças são bombardeadas pela publicidade, já que se descobriu que elas influenciam poderosamente os pais, não só para comprar brinquedos, mas também para adquirir carros, eletrodomésticos e produtos alimentícios.
Interessante lembrar que a publicidade nos faz acreditar que precisamos ter as coisas. Ela se infiltra em nós, comandando a vontade.
Vale-se de conceitos importantes para o ser humano: aceitação, alegria, bem-estar.
Por outro lado, a força da propaganda também nos atinge ao informar que, se não temos determinadas coisas ou serviços, somos infelizes ou excluídos de grupos sociais.
Mas o problema não está nos publicitários ou nos anunciantes. Eles fazem o trabalho deles. O problema está em nós, que acreditamos e aceitamos, como verdades, os comerciais.
É um caso de sintonia. Aceitamos passivamente a mensagem da publicidade e vamos além: nós nos identificamos com ela.
Passamos a acreditar que seremos felizes somente se tivermos objetos caros ou de marcas famosas.
Aos poucos, nos tornamos escravos da necessidade de comprar. Cosméticos, alimentos, aparelhos eletrônicos - tudo passa a ser objeto de desejo.
É quando nos entregamos sem reservas à mensagem da publicidade.
Para libertar-se dessa escravidão, temos a força de vontade, a capacidade de resistir e o livre-arbítrio.
Por isso, Mestres Espirituais de todas as épocas, povos e religiões advertiram o homem para que combatesse os desejos desenfreados.
Na Índia, Krishna e Buda alertaram sobre os desejos que comandam as ações humanas e recomendaram eliminá-los, a fim de alcançar a libertação.
E Jesus de Nazaré advertiu que, onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração.
Se pusermos nosso foco em coisas, pessoas ou situações que desejamos, é a isso que estaremos vinculados, mesmo após a morte do corpo.
Ao contrário, se nossa atenção estiver voltada para Deus, para a vivência da ética e dos valores do Espírito, certamente superaremos os desejos que aprisionam e caminharemos em direção à pureza e à alegria permanentes.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
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