Morador de Itaúna transforma idas a enterros em livro de contos
Anna Lúcia Silva - G1 - 28/09/2015
Um morador de Itaúna transformou as idas dele a enterros em um livro de contos fictícios. A obra chamada por ele de "Nota de falecimento" foi lançado neste sábado (26), no Espaço Cultural da cidade. O autor Magela Moreira , de 27 anos, conta histórias da infância, quando era levado pela babá a todos os cortejos fúnebres do município. "Eu ia a semana toda a enterros. Resolvi eternizar essas histórias em um livro de ficção", disse.
O autor conta que ele não tinha com quem ficar e por isso, contra a vontade, ele a acompanhava nos velórios. "Minha mãe não deixava ficar com meus irmãos e por isso, eu era obrigado a ir com ela. Resolvi escrever sobre o tema porque sempre que comentava com as pessoas, elas achavam interessante e diziam que as histórias dariam para escrever um livro. Daí decidi criar histórias", contou.
Moreira cria as causas de morte e conta como era o enterro dessas pessoas. "Tem um menino que foi decapitado por um leão, tem o enterro de um professor que viveu uma história homossexual fora do casamento e acabou morrendo em um quarto de motel. Tem também a história de um pescador que foi engolido por uma sucuri", completou.
O livro de Magela é recomendado para um público com idade acima de 12 anos. "É interessante falar que o livro tem 23 capítulos cada um com uma morte diferente. Que é exatamente o que vivi na infância. Ia em velórios de afogamentos, de estupro, de acidentes e isso me marcou de maneira que precisei fazer tratamento psiquiátrico e psicológico”, contou.
Agora o autor pensa em publicar nos próximos meses uma obra infantil, já finalizada por ele. "Pretendo continuar escrevendo. Tomei gosto pela carreira e não posso parar. Se der certo pretendo deixar minha profissão de engenheiro para focar nos livros", finalizou.
O autor conta que ele não tinha com quem ficar e por isso, contra a vontade, ele a acompanhava nos velórios. "Minha mãe não deixava ficar com meus irmãos e por isso, eu era obrigado a ir com ela. Resolvi escrever sobre o tema porque sempre que comentava com as pessoas, elas achavam interessante e diziam que as histórias dariam para escrever um livro. Daí decidi criar histórias", contou.
Moreira cria as causas de morte e conta como era o enterro dessas pessoas. "Tem um menino que foi decapitado por um leão, tem o enterro de um professor que viveu uma história homossexual fora do casamento e acabou morrendo em um quarto de motel. Tem também a história de um pescador que foi engolido por uma sucuri", completou.
O livro de Magela é recomendado para um público com idade acima de 12 anos. "É interessante falar que o livro tem 23 capítulos cada um com uma morte diferente. Que é exatamente o que vivi na infância. Ia em velórios de afogamentos, de estupro, de acidentes e isso me marcou de maneira que precisei fazer tratamento psiquiátrico e psicológico”, contou.
Agora o autor pensa em publicar nos próximos meses uma obra infantil, já finalizada por ele. "Pretendo continuar escrevendo. Tomei gosto pela carreira e não posso parar. Se der certo pretendo deixar minha profissão de engenheiro para focar nos livros", finalizou.
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