A luta contra o dragão amarelo
Os estudos e soluções para combater o greening, doença que ataca
a citricultura brasileira desde 2004
MARCOS DE OLIVEIRA |
ED. 162 | AGOSTO 2009
©
FUNDECITRUS
Uma
verdadeira guerra está sendo travada pela citricultura brasileira contra o
greening, atualmente a mais devastadora doença dos citros, grupo
vegetal que abrange laranjas, limões, tangerinas, limas e pomelos. Identificada
em 2004 pela primeira vez no país, ela colocou de um lado as bactérias que
infectam as plantas e deixam as folhas amareladas e os frutos deformados e
imprestáveis para o consumo. No lado oposto, uma legião de pesquisadores de
várias instituições brasileiras e internacionais, do Fundo de Defesa da
Citricultura (Fundecitrus), entidade mantida pelos produtores, que tentam barrar
o progresso da enfermidade nos pomares, junto com os citricultores,
principalmente no estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e no Paraná, regiões
responsáveis por quase 90% da produção nacional de frutas cítricas e 60% da
produção mundial de suco concentrado congelado.
Os estudos já
permitiram desenvolver testes moleculares para identificar as plantas doentes,
estabelecer formas de controle como a erradicação dos pés de citros atacados
pelo greening. Além disso, há pesquisas em andamento para evitar que a
doença se alastre ainda mais. “A infecção é severa. Não adianta cortar galhos, é
preciso arrancar a árvore inclusive com a raiz com uma máquina para que não
volte a brotar”, diz o agrônomo Marcos Antônio Machado, pesquisador e diretor do
Centro de Citricultura Sylvio Moreira, vinculado ao Instituto Agronômico (IAC) e
à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com sede no município de
Cordeirópolis. Segundo o Fundecitrus, mais de 4 milhões de árvores, de um total
de cerca de 200 milhões no Brasil, já foram erradicadas, com prejuízos enormes e
variados de acordo com a idade de cada planta. Uma laranjeira, por exemplo, pode
produzir por mais de dez anos. Em um estudo realizado entre março e abril deste
ano pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, também da Secretaria de
Agricultura de São Paulo, 18% dos pomares paulistas estão afetados com pelo
menos uma árvore com greening, um aumento de 30% em relação ao ano de
2008.
Machado
participou da equipe de pesquisadores que conseguiu identificar em junho de
2004, no município de Araraquara, no interior de São Paulo, pela primeira vez no
Brasil a presença da bactéria causadora dessa doença. Essa confirmação foi
feita com técnicas de biologia molecular, por meio da amplificação do DNA
bacteriano por reação de polimerase em cadeia (PCR, ou polymerase chain
reaction). Esses testes são agora utilizados de modo rotineiro, tanto no
Centro de Citricultura quanto no Fundecitrus, para a comprovação de plantas
doentes. Machado conta que o greening pode ter chegado ao Brasil por meio de
borbulhas ou gemas, material de propagação vegetativa há mais de dez anos.
“Alguém, provavelmente, achou bonita uma variedade lá fora e trouxe o material
para o Brasil.” A doença é relatada na Ásia, desde o século XIX, continente de
origem dos citros, presentes principalmente na Índia e na China, país em que a
doença foi primeiro descrita. Lá recebeu o nome de huanglongbing, ou
HLB, o que significa doença do dragão amarelo. O termo greening foi
criado na África do Sul e se tornou mundialmente conhecido. Ele se refere aos
frutos que não amadurecem e ficam verdes. “Preferimos chamar pelo nome oficial
da doença em chinês pela primazia da descrição”, diz Machado.
O inseto que
dissemina a bactéria é um velho conhecido dos agricultores brasileiros. Chegou
aqui não se sabe como no início da década de 1940, provavelmente no meio de
mudas infestadas. Ele se adaptou bem ao clima, mas não era considerado uma praga
porque não produzia prejuízos, embora estivesse relacionado à transmissão da
bactéria causadora do HLB na China e em outros países da Ásia. Os olhares dos
citricultores brasileiros em relação ao Diaphorina citri, também
conhecido pela ciência como psilídeo, que mede de 2 a 3 milímetros de
comprimento, só mudaram com a confirmação do greening em São Paulo. Ele
transmite ou adquire as bactérias das plantas doentes quando se alimenta, ao
sugar os vasos do floema, no sistema de circulação da seiva da árvore.
A importância
desse vetor no âmbito da doença logo acionou os pesquisadores da Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), mais
precisamente, o professor José Roberto Postali Parra, que iniciou um projeto
temático sobre o inseto, apresentado à FAPESP ainda em 2004 e iniciado em 2005
com financiamento da Fundação. “Até aquele momento o inseto não era estudado
profundamente. O nível populacional desse psilídeo não justificava estudos e um
controle maior por parte do produtor. Com o temático procuramos conhecer melhor
o inseto e indicar medidas biológicas, patógenas, comportamentais e recomendar o
uso de inseticida de forma racional sem desequilibrar o ambiente e sem matar os
seus inimigos naturais, como algumas vespas”, explica Parra. “Identificamos que
o inseto se desenvolve melhor em outras plantas, principalmente na murta
(Murraya paniculata) usada em cercas vivas e pertencente à mesma
família dos citros, a das rutáceas. A fêmea coloca os ovos nas brotações das
plantas. Nos citros ela coloca uma média de 160 ovos, enquanto em outras plantas
chega até a 348.” Depois da eclosão, saem as ninfas, que se transformam em
adultos. “Estabelecemos parâmetros climáticos e zoneamento de onde a praga
ocorre mais intensamente. A maior prevalência acontece nos municípios de São
Carlos, Bariri, Botucatu, Lins e Araraquara.”
A expansão
avalassadora da doença pode ser sentida em um experimento realizado pela equipe
de Marcos Machado, dentro de outro projeto temático financiado pela FAPESP,
iniciado em 2006, em parceria com o Fundecitrus, que tem objetivos de estudar a
bactéria em relação ao diagnóstico, à biologia e à forma de combatê-la.
“Isolamos um pomar novo de laranjas em Araraquara com 10 mil plantas sem HLB,
cercada por plantações de cana e distante três quilômetros de qualquer outro
pomar. Fizemos controle químico com inseticidas, com diferentes tipos de
aplicações. Depois de três anos, 15% das plantas tinham a doença. O vento levou
o inseto. A situação não é simples, porque é possível que tenham chegado ali 99
insetos, mas apenas um poderia ser o portador e ter transmitido a doença”, diz
Machado.
No campo da
pesquisa, uma série de alternativas para eliminar o psilídeo está em estudo.
“Uma delas é a adoção de bactérias, chamadas de simbiontes, que interferem no
comportamento e biologia dos insetos, além de fungos que podem ser utilizados
como agentes de controle”, diz Parra. Esse tipo de controle biológico é feito de
forma semelhante a inseticidas industriais com a aplicação de fungos
microscópicos, da espécie Beauveria bassiana, misturados à água, sobre
os insetos e nas plantações. O fungo é inerte para os vegetais e ao homem e
parasita tanto o inseto adulto como as ninfas, deixando-os secos como se
estivessem mumificados. A equipe do professor Parra também leva em conta
possível isolamento de feromônios sexuais, substâncias secretadas pela fêmea
para atrair insetos machos. Esses feromônios poderiam ser usados em armadilhas
para eliminar os machos e diminuir a população do inseto. Mas é nas goiabeiras
onde deve estar a mais promissora substância para barrar a investida do
psilídeo. “A goiabeira produz algumas substâncias que repelem o inseto, como foi
observado inicialmente no Vietnã, onde se planta goiaba e laranja nos mesmos
pomares, de forma intercalada”, diz o agrônomo José Belasque Júnior, pesquisador
do Fundecitrus.
Estudos para
identificação e síntese dessas substâncias voláteis da goiabeira estão sendo
feitos em nível internacional pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia
(INCT) de Semioquímicos na Agricultura, financiado pela FAPESP e pelo Ministério
da Ciência e Tecnologia, que tem sede na Esalq e é coordenado pelo professor
Parra, mais a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, Universidade de
Valência, na Espanha, e Instituto Max Planck, na Alemanha. “A ideia é produzir
essas substâncias no futuro nas próprias laranjeiras por meio de técnicas de
transgenia com o objetivo de espantar o inseto”, explica Parra. Ele também
inclui entre os armamentos para combater o inseto o manejo ecológico com o uso
de uma vespa, a Tamarixia radiata, que não causa danos à agricultura e
ao homem, para parasitar as ninfas do inseto. Em estudos realizados no município
de Araras, a soltura da vespa em pomares da região teve resultados entre 51% e
72% de eliminação das ninfas do inseto. “Os resultados são razoáveis, mas
precisamos estudar mais em laboratório e em outras regiões.”
Mesmo com
tantas alternativas, o professor Parra, há mais de 40 anos realizando pesquisas
com insetos ligados à agricultura e, inclusive, criando insetos para estudos na
universidade, sente que o desafio é grande, talvez o maior de sua carreira. “O
inseto é complicado, de difícil manejo na criação, o que nos faz dependentes da
captura no campo. Há também o problema das populações desses insetos que são
variáveis ao longo do ano, das estações e de condições de temperatura e chuva,
sem uma sistemática, o que nos impediu de estabelecer modelos de sua presença no
campo”, diz Parra. Dentro do projeto temático, que tem também parcerias com o
Fundecitrus, o Instituto Agronômico (IAC), o Instituto Biológico e a
Universidade da Califórnia, em Davis, o grupo do professor Parra constatou um
outro problema: alguns produtos químicos usados como inseticidas contra o
psilídeo não são mais eficientes, mas podem matar as vespinhas usadas no
controle biológico. “O controle químico chega a ser exagerado, feito até duas
vezes por mês. É impossível conter a doença apenas controlando o inseto, além de
faltar conhecimento maior sobre esse tipo de aplicação”, diz Machado, do centro
de citricultura.
Se o inseto é
complicado, a bactéria não é menos. Ela só foi identificada em laboratório na
França, em 1970. Ainda hoje ela não tem uma identificação taxonômica definitiva
ou um nome científico aceito em todo o mundo. Por isso ela é chamada de
Candidatus Liberibacter e possui três espécies, a Ca. L. asiaticus,
presente em maior número no Brasil e causadora da infecção mais deletéria, a Ca.
L. africanus, mais amena e ausente dos pomares brasileiros, e a Ca. L.
americanus, pouco presente no país, mas perigosa e descrita em 2004 por um
grupo de pesquisadores da Esalq, do Fundecitrus e franceses do Instituto
Nacional de Pesquisa Agronômica (Inra, na sigla em francês). A identificação foi
feita por sequências de trechos de DNA. Ela permanece candidata porque os
pesquisadores não conseguem cultivá-la em laboratório, in vitro, e
depois isolá-la. Mas essa situação pode mudar porque em maio deste ano um grupo
do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês)
conseguiu cultivá-la em laboratório, segundo artigo publicado na revista
científica Phytopathology. “É preciso um caldo de que ela goste e isso
é feito por meio de sequências de tentativa e erro”, diz o professor Elliot
Kitajima, também da Esalq, especialista em microscopia eletrônica. Ele e o
professor Francisco Tanaka fizeram uma das melhores imagens da Liberibacter em
um floema da vinca ou maria-sem-vergonha [Catharanthus roseus], uma
planta ornamental. “A concentração na laranjeira é muito baixa, não é possível
fazer imagens como a obtida com a vinca”, diz. “Não existe a relação de
concentração da bactéria e estrago no floema”, diz Machado. Mesmo assim as
poucas bactérias devem secretar toxinas que prejudicam a funcionalidade do
floema. “Rapidamente, em cerca de meia hora depois de o inseto portador da
bactéria picar a planta, ela se torna infectada, mas a evolução é lenta e os
sintomas podem se manifestar até um ano depois da inoculação”, diz Parra.
O combate ao
dragão amarelo envolve também o conhecimento do genoma da bactéria. O
sequenciamento genético da Liberibacter asiaticus foi finalizado em
2008 pelo Usda. A espécie asiática da doença possui um genoma pequeno com cerca
de 1,2 milhão de pares de base, enquanto a bactéria Xylella fastidiosa,
que causa a clorose variegada dos citros (CVC), tem 2,4 milhões de pares, e a
Xanthomonas axonopodis citri, bactéria causadora do cancro cítrico,
possui 4,5 milhões de pares. A Xylella foi o primeiro patógeno de uma
planta no mundo a ter um genoma sequenciado, experimento finalizado em fevereiro
de 2000 por pesquisadores de universidade e institutos paulistas financiados
pelo programa Genoma FAPESP, que também sequenciou a Xanthomonas. “O
menor genoma da Liberibacter significa que ela é mais especializada ainda que as
outras”, diz Machado. Ele coordena também o recém- -criado Instituto Nacional
de Ciência e Tecnologia (INCT) de Genômica para Melhoramento de Citros, que
engloba institutos e universidades de São Paulo, Bahia, Paraíba e a Universidade
da Flórida, nos Estados Unidos. Esse estado norte-americano também é atacado
pelo greening, onde a doença foi identificada em agosto de 2005. A
Flórida, com mais de 70 milhões de pés de laranja, é o segundo produtor mundial
de citros atrás de São Paulo, estado líder no Brasil, com cerca de 80% do total
de frutas. Flórida e São Paulo somados são responsáveis por cerca de 40% da
produção mundial.
Mas se não
bastassem as duas bactérias Liberibacter, em 2007 foi identificado um
fitoplasma, bactéria sem parede celular, em plantas com os mesmos sintomas do
greening, mas sem nenhuma presença das Liberibacter, situação
comprovada em testes moleculares de PCR. Com a colaboração do pesquisador
francês Joseph Bové, do Inra, e do professor Kitajima, os pesquisadores do
Fundecitrus anunciaram a má notícia e prepararam um novo teste que já está em
uso. Estudos estão sendo realizados por vários grupos para entender melhor essa
bactéria e sua ação nos citros.
A
complexidade da doença exige cada vez mais pesquisas, como demonstra um terceiro
projeto temático financiado pela FAPESP, iniciado em 2008. “Nosso objetivo é
epidemiológico: estudamos a disseminação da doença em função do tempo, a rapidez
como a infecção atinge as plantações e o inseto, e do espaço, averiguando
hábitos de voo do psilídeo que pode ser levado pelo vento a centenas de metros,
tudo com base em análises moleculares nas várias etapas da doença”, diz Armando
Bergamin Filho, também professor da Esalq-USP. “Uma das nossas preocupações é o
papel da murta como hospedeira do inseto e da bactéria. Vamos verificar a
necessidade de erradicá-la também”, diz Bergamin, que espera ter novas propostas
de controle da doença no final do projeto em 2012. Bergamin enfatiza a
erradicação das árvores de citros doentes como controle fundamental. “A retirada
das árvores doentes já está em lei federal, mas muitos produtores preferem
apenas aplicar inseticidas e cortar galhos. Não adianta um produtor erradicar as
plantas e o vizinho não.” Ele acredita que a fiscalização dos órgãos
governamentais também deveria ser mais efetiva tanto na observação da
erradicação de plantas doentes como na adoção de mudas sadias, embora no estado
de São Paulo exista lei que exige a compra de mudas desenvolvidas em viveiros
protegidos por telas e certificados até para evitar a disseminação de outras
doenças.
“O desafio é
convencer o citricultor de que ele deve arrancar a planta, principalmente entre
médios e pequenos agricultores, que representam a maioria”, diz Belasque, da
Fundecitrus. Em São Paulo, são mais de 5 mil propriedades com citros. “Temos uma
equipe com 21 agrônomos espalhados pelo estado em contato com produtores,
fazendo palestras e acompanhando os casos da doença que já se espalha por todas
as regiões citrícolas do estado.” Belasque acredita que a melhor solução seriam
variedades de citros resistentes ao greening, mas isso deve demorar
ainda de duas a três décadas. Enquanto isso, os produtores têm que cumprir uma
série de inspeções por ano nos pomares. A Secretaria de Agricultura recomenda
três anuais, desde o início deste ano, inclusive com a emissão obrigatória de
relatórios.
A esperança
mais próxima de uma inspeção mais rápida e segura de plantas doentes no campo
está em sistemas eletrônicos que estão em desenvolvimento por dois grupos de
pesquisadores de São Carlos. Os experimentos utilizam o princípio da
fluorescência, com técnicas e procedimentos diferentes que usam a emissão de luz
pela folha após ter sido iluminada por um laser ou diodo emissor de luz, chamado
LED. Um estudo é conduzido pelo professor Luís Gustavo Marcassa, do Instituto de
Física de São Carlos da USP, como uma sequência de outro estudo em que os
pesquisadores usaram laser para identificar o cancro cítrico (ver Pesquisa
Fapesp nº 80). “Chegamos a um resultado que mostra, ao analisar as folhas, que
95% tinham algo de errado, se comparadas a uma folha sadia, enquanto 65%
comprovadamente tinham cancro”, diz Marcassa. O estudo consiste em iluminar a
folha com a luz de uma fibra óptica e captar, com outra fibra, a absorção da luz
com a reflexão alterada pela bactéria. Os dados enviados a um computador mostram
em um gráfico a possibilidade de a planta estar infectada. Marcassa está fazendo
um estudo semelhante para o greening. “Agora não uso o laser, que
requer mais cuidados e é mais caro, mas LEDs de alta potência em diferentes
cores. Chegamos a coletar 16 mil imagens em que emitimos uma cor (frequência de
onda eletromagnética) e coletamos a emissão em outra cor”, diz Marcassa. O
experimento com greening está no início e a ideia é levar o equipamento
para o campo, num futuro próximo, ou deixá-lo num local que possa ser acessado,
em média, um dia após a coleta, tempo em que a folha ainda não demonstra
alterações. O diagnóstico sai em alguns minutos.
O segundo
experimento é conduzido pela pesquisadora Débora Milori, da Embrapa
Instrumentação Agrícola, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
que estuda o uso de feixes de laser para diagnosticar precocemente o
greening. Débora e sua equipe desenvolveram um equipamento portátil que
permite, junto com outros tipos de aparelhos de precisão, fazer um levantamento
de mapas de infestação da doença de forma economicamente viável. “Hoje a
inspeção visual pode levar a erros de 30 a 60%, inclusive na confusão com outras
doenças que apresentam sintomas semelhantes”, diz Débora. “Em laboratório, com
calibração do aparelho para cada variedade de citro, conseguimos índices de
acerto entre 80 e 90%, e o resultado sai em um minuto. Uma grande vantagem se
comparado ao exame PCR que leva em torno de dez dias”, diz ela. Esse estudo
recebe apoio do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica de São Carlos, um dos
centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP. Além disso, a pesquisadora
coordena uma rede de pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) voltada para a biofotônica
aplicada ao diagnóstico do greening, que inclui parcerias com a
Universidade da Flórida, Centro de La Papa, do Peru, e Universidade Mayor, do
Chile.
Os
projetos
1. Bioecologia e estabelecimento de estratégias de controle de Diaphorina citri Kuwayama (hemiptera: psyllidae) vetor da bactéria causadora do greening nos citros (nº 04/14215-0); Modalidade Projeto Temático; Coordenador José Roberto Postali Parra – USP; Investimento R$ 513.245,14 e US$ 14.266,09 (FAPESP)
2. Estudos da bactéria Candidatus Liberibacter spp., agente causal do huanglongbing (ex-greening) dos citros: diagnostico, biologia e manejo (nº 05/00718-2); Modalidade Projeto Temático; Coordenador Marcos Antonio Machado – IAC; Investimento R$ 1.058.519,78 e US$ 215.009,98 (FAPESP)
3. Epidemiologia molecular e manejo integrado do huanglongbing (asiático e americano) no estado de São Paulo (nº 07/55013-9); Modalidade Projeto Temático; Coordenador Armando Bergamin Filho – USP; Investimento R$ 1.105.255,22 e US$ 68.824,87 (FAPESP)
4. Óptica aplicada à agricultura e ao meio ambiente; Modalidade Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid); Coordenadora Débora Milori – Embrapa – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica de São Carlos; Investimento R$ 25.000,00 e US$ 40.000,00 (FAPESP)
5. Detecção de cancro cítrico por imagem de fluorescência no campo (nº 08/00427-); Modalidade Auxílio Regular a Projeto de Pesquisa; Coordenador; Luís Gustavo Marcassa – USP; Investimento R$ 15.582,50 e US$ 12.536,61 (FAPESP)
1. Bioecologia e estabelecimento de estratégias de controle de Diaphorina citri Kuwayama (hemiptera: psyllidae) vetor da bactéria causadora do greening nos citros (nº 04/14215-0); Modalidade Projeto Temático; Coordenador José Roberto Postali Parra – USP; Investimento R$ 513.245,14 e US$ 14.266,09 (FAPESP)
2. Estudos da bactéria Candidatus Liberibacter spp., agente causal do huanglongbing (ex-greening) dos citros: diagnostico, biologia e manejo (nº 05/00718-2); Modalidade Projeto Temático; Coordenador Marcos Antonio Machado – IAC; Investimento R$ 1.058.519,78 e US$ 215.009,98 (FAPESP)
3. Epidemiologia molecular e manejo integrado do huanglongbing (asiático e americano) no estado de São Paulo (nº 07/55013-9); Modalidade Projeto Temático; Coordenador Armando Bergamin Filho – USP; Investimento R$ 1.105.255,22 e US$ 68.824,87 (FAPESP)
4. Óptica aplicada à agricultura e ao meio ambiente; Modalidade Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid); Coordenadora Débora Milori – Embrapa – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica de São Carlos; Investimento R$ 25.000,00 e US$ 40.000,00 (FAPESP)
5. Detecção de cancro cítrico por imagem de fluorescência no campo (nº 08/00427-); Modalidade Auxílio Regular a Projeto de Pesquisa; Coordenador; Luís Gustavo Marcassa – USP; Investimento R$ 15.582,50 e US$ 12.536,61 (FAPESP)
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