Aqui começa a nossa Rua Direita. Hoje temos no primeiro plano um Pet Shop e do outro lado um hotel.
Todo campanhense deve ter uma história para contar. Tenho uma inesquecível.
Me lembro que, por volta de 1964/65 eu estava começando a dançar, e a Recreativa era a nossa casa de dança, na época dirigida pelo senhor Nicolau Silva, apenas no sábado e domingo e só das 20:00 às 22 horas. E todos respeitavam sem reclamar.
Quando tinha alguma figura importante da cidade prestes a passar desta para a melhor, ele não abria e como aquelas poucas horas semanais faziam falta.
Resolvi num destes finais de semana, ir para Cambuquira para me divertir na Boate do Hotel Silva. La me encontrei com José Henrique Valim e Edvaldo de Lambari. Quando a noite dançante acabou, foi aí que dançamos direitinho. Como voltar para casa depois das 4 da manhã? Começamos a caminhada rumo à Campanha na esperança de uma carona. Coisa raríssima naquele tempo. Por volta das 6:30 chegamos na entrada da Campanha. Zé Henrique e Edvaldo foram para a Santa Cruz e nos separamos. Quando cheguei na esquina do Hotel Campanhense e olhei em direção a Praça Dom Ferrão, confesso que nunca vi aquela rua tão comprida e interminável. Este foi o meu momento inesquecível da Rua Direita.
Saudades deste tempo....
ResponderExcluirNa Rua Direita havia também a escola da Tia Helô. Um belo dia dona Heloísa me pega fazendo pezinho, para o Fernando Antônio Cornélio adiantar as horas. Resultado: castigo após o término das aulas.Quando ela subia para almoçar, nós fugíamos. No dia seguinte, o castigo era por termos fugido no dia anterior.E assim foi por um longo tempo.
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