Lilian Monteiro
Estudo inédito do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisou e constatou que o brasileiro ocupa
apenas seis minutos do seu dia com a leitura. Uma pena e um desastre para a
formação do país. Mas ainda bem que há esperança e exemplos, como Rodrigo
Christo Guzella Darwich, de 9 anos, que, com um sorriso revela: “Adoro ler
porque com os livro me divirto, me distraio e aprendo. Prefiro ler do que jogar
futebol. Na escola, aproveito a hora do recreio para ir até a biblioteca e, às
vezes, perco a hora do lanche ou de voltar pra a sala de tão concentrado”.
Rodrigo é especial, tamanho seu
encantamento pelos livros. “Quando era menor (3 anos), via sempre meu irmão e
meu pai lendo. Ficava curioso. Cresci e também comecei a gostar de ler. O
armário e a estante do meu quarto estão lotados de livros. Como sabem que
adoro, meus amigos sempre me dão livros de presente. “Inteligente, á caça de
conhecimento, ele conta que se interessa por histórias de dinossauros, animais,
leu a coleção do corpo humano e, no momento, está vibrando com as aventuras de
Percy Jackson, menino de 12 anos que descobre ser um semideus. Filho de
Poseidon com uma humana, é o personagem da coleção juvenil baseada na mitologia
grega, do escritor Rick Riordan.
É muito legal.
Assisti ao filme do primeiro livro, Ladrão de Raios, com meu irmão. Aí decidi comprar o livro e não parei mais. Aliás, o livro é sempre melhor por que é mais detalhado. “Rodrigo conta que leu as duas coleções de janeiro até maio. “Na primeira, são cinco livros de 200 páginas e na segunda, três volumes de 400 páginas. Do que mais gostei foi o Último Olimpiano, porque é a batalha entre os meio-sangues contra os titãs em Nova York. Por ser para crianças de 13 anos, há muito vocabulário que não entendo. Minha mãe me explica ou então, na próxima página, já entendo o significado da palavra”.
Assisti ao filme do primeiro livro, Ladrão de Raios, com meu irmão. Aí decidi comprar o livro e não parei mais. Aliás, o livro é sempre melhor por que é mais detalhado. “Rodrigo conta que leu as duas coleções de janeiro até maio. “Na primeira, são cinco livros de 200 páginas e na segunda, três volumes de 400 páginas. Do que mais gostei foi o Último Olimpiano, porque é a batalha entre os meio-sangues contra os titãs em Nova York. Por ser para crianças de 13 anos, há muito vocabulário que não entendo. Minha mãe me explica ou então, na próxima página, já entendo o significado da palavra”.
FANTASIA
Rodrigo gosta de escrever. “A leitura
ajuda. Quando a professora diz que é aula de produção de texto, vibro de
alegria, porque tenho a chance de criar histórias.” Curioso, esse garoto vai
atrás do que quer. Pesquisou e conhece os alfabetos inca, maia, romano, grego e
japonês, “é o mais difícil”. Ele quis se aprofundar também nos hieróglifos
egípcios, sinais da escrita de antigas civilizações. “Quando tinha 6 anos, na
minha escola havia um jogo da memória de arte com desenhos egípcios. Achei
bonito e quis conhecer mais. É bem interessante.” Bom de papo, dá para ficar
horas conversando com Rodrigo, que deixa uma lição pra gente pequena ou grande.
“Ler também é fantasia. Faz bem.”
(Jornal
Estado de Minas, Caderno Guri, Sábado 17 de agosto de 2013).
Zé Milton, este texto deveria ser enviado para todas, todas as escolas de Campanha, todos os diretores, coordenadores, supervisores, todos os professores de português deveriam ler, estudar, trabalhar este texto em sala de aula com todos os alunos de Campanha. Envie isto por e-mail para todas as escolas! Campanha precisa disso! Lúcia Pereira
ResponderExcluirDeveriam fazer cópias e colocar nas bibliotecas, orientar os bibliotecários. Um bibliotecário apaixonado por livros e por leitura faz toda a diferença! Joyce Ferreira
ResponderExcluirNão só estudantes, mas todos devem ler! Ler faz bem para a saúde, da cabeça, do corpo, da alma... Luciana Martins
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