terça-feira, 20 de agosto de 2013

ESTUDANTES, LEIAM.

Lilian Monteiro
Estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisou e constatou que o brasileiro ocupa apenas seis minutos do seu dia com a leitura. Uma pena e um desastre para a formação do país. Mas ainda bem que há esperança e exemplos, como Rodrigo Christo Guzella Darwich, de 9 anos, que, com um sorriso revela: “Adoro ler porque com os livro me divirto, me distraio e aprendo. Prefiro ler do que jogar futebol. Na escola, aproveito a hora do recreio para ir até a biblioteca e, às vezes, perco a hora do lanche ou de voltar pra a sala de tão concentrado”.
Rodrigo é especial, tamanho seu encantamento pelos livros. “Quando era menor (3 anos), via sempre meu irmão e meu pai lendo. Ficava curioso. Cresci e também comecei a gostar de ler. O armário e a estante do meu quarto estão lotados de livros. Como sabem que adoro, meus amigos sempre me dão livros de presente. “Inteligente, á caça de conhecimento, ele conta que se interessa por histórias de dinossauros, animais, leu a coleção do corpo humano e, no momento, está vibrando com as aventuras de Percy Jackson, menino de 12 anos que descobre ser um semideus. Filho de Poseidon com uma humana, é o personagem da coleção juvenil baseada na mitologia grega, do escritor Rick Riordan.
É muito legal. 
Assisti ao filme do primeiro livro, Ladrão de Raios, com meu irmão. Aí decidi comprar o livro e não parei mais. Aliás, o livro é sempre melhor por que é mais detalhado. “Rodrigo conta que leu as duas coleções de janeiro até maio. “Na primeira, são cinco livros de 200 páginas e na segunda, três volumes de 400 páginas. Do que mais gostei foi o Último Olimpiano, porque é a batalha entre os meio-sangues contra os titãs em Nova York. Por ser para crianças de 13 anos, há muito vocabulário que não entendo. Minha mãe me explica ou então, na próxima página, já entendo o significado da palavra”.
FANTASIA
Rodrigo gosta de escrever. “A leitura ajuda. Quando a professora diz que é aula de produção de texto, vibro de alegria, porque tenho a chance de criar histórias.” Curioso, esse garoto vai atrás do que quer. Pesquisou e conhece os alfabetos inca, maia, romano, grego e japonês, “é o mais difícil”. Ele quis se aprofundar também nos hieróglifos egípcios, sinais da escrita de antigas civilizações. “Quando tinha 6 anos, na minha escola havia um jogo da memória de arte com desenhos egípcios. Achei bonito e quis conhecer mais. É bem interessante.” Bom de papo, dá para ficar horas conversando com Rodrigo, que deixa uma lição pra gente pequena ou grande. “Ler também é fantasia. Faz bem.”
(Jornal Estado de Minas, Caderno Guri, Sábado 17 de agosto de 2013).

3 comentários:

  1. Zé Milton, este texto deveria ser enviado para todas, todas as escolas de Campanha, todos os diretores, coordenadores, supervisores, todos os professores de português deveriam ler, estudar, trabalhar este texto em sala de aula com todos os alunos de Campanha. Envie isto por e-mail para todas as escolas! Campanha precisa disso! Lúcia Pereira

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  2. Deveriam fazer cópias e colocar nas bibliotecas, orientar os bibliotecários. Um bibliotecário apaixonado por livros e por leitura faz toda a diferença! Joyce Ferreira

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  3. Não só estudantes, mas todos devem ler! Ler faz bem para a saúde, da cabeça, do corpo, da alma... Luciana Martins

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