LEI DO MÉRITO, do livro "Justiça Divina" - Emmanuel / Chico Xavier
Se presumes que Deus cria seres privilegiados para
incensar-lhe a grandeza, pensa na justiça, antes da adoração.
Para isso, basta lembrar as circunstâncias constrangedoras em que desencarnaram quase todos os grandes vultos das ciências, das religiões e das artes, que marcaram as ideias do mundo, nas linhas da emoção e da inteligência.
Para isso, basta lembrar as circunstâncias constrangedoras em que desencarnaram quase todos os grandes vultos das ciências, das religiões e das artes, que marcaram as ideias do mundo, nas linhas da emoção e da inteligência.
Dante, exilado.
Leonardo da Vinci, semi
paralítico.
Colombo, em
desvalimento.
Fernão de
Magalhães,
trucidado.
Galileu, escarnecido.
Behring, faminto.
Lutero, perseguido.
Calvino, endividado.
Vicente de Paulo, paupérrimo.
Spinoza, indigente.
Milton, privado da
visão.
Lavoisier, guilhotinado.
Beethoven, surdo.
Mozart, em penúria
extrema.
Braille, tuberculoso.
Lincoln, assassinado.
Joule, inválido.
Curie, esmagado sob as rodas de
um carro.
Lilienthal, num desastre de
aviação.
Pavlov, cego.
Gandhi, varado a
tiros.
Gabriela Mistral, cancerosa.
E se os gênios da altura de
Hugo e Pasteur, Edison e Einstein, partiram da Terra menos dolorosamente, é
forçoso reconhecer que passaram, entre os homens, também sofrendo e lutando,
junto à bigorna do trabalho constante.
Cada consciência é filha das próprias obras.
Cada conquista é serviço de cada um.
Deus não tem prerrogativas ou
exceções.
Toda glória tem preço.
É a lei do mérito de que ninguém escapa.
Do livro "Justiça Divina"
Emmanuel / Francisco C.
Xavier
Fonte: Centro Espírita Caminhos de
Luz-Pedreira-SP-Brasil
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