Um gole de Coca-Cola arruinou a vida deste homem. Wilson
Batista de Rezende está com sequelas irreversíveis, vive em uma cadeira de rodas
e sobrevive com a ajuda de amigos. Tudo isso porque ele tomou uma coca-cola
contaminada por um rato.
Mesmo com evidências comprovadas por peritos, a empresa
multibilionária arrasta o processo na justiça há 13 anos, recusando-se a
reconhecer o erro e indenizar Wilson. Desesperado, Wilson, mesmo delibitado, fez
até greve de fome na frente do tribunal.
Somente na última semana o caso ganhou a repercussão que
merece, quando ele foi entrevistado no Jornal de Record. A matéria chamou a
atenção de Clarissa Beretz, que fez um abaixo-assinado para ajudá-lo, mesmo sem conhecer Wilson
pessoalmente. “Fiquei indignada, não paro de pensar nas condições deste
homem. 13 ANOS, 13 anos se passaram e eles nem deram bola para o caso!"
Grandes empresas, como a Coca-cola, gastam fortunas em
advogados para abafar casos como o de Wilson. Mas agora é tarde demais. A
notícia já ganhou a imprensa e as redes sociais, com consumidores furiosos
bombardeando a página da empresa (e alguns foram apagados).
"Com esta onda de indignação será possível finalmente
pressioná-los a indenizarem Wilson, o que provavelmente custa bem menos que as
taxas dos advogados pagos nos últimos 13 anos do processo!", diz Clarissa.
As provas contra a Coca-cola já foram analisadas pelo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT-USP), comprovando a contaminação. O
lacre original, inviolado, comprova que a contaminação ocorreu no processo de
fabricação e engarrafamento do líquido. Mesmo assim, a justiça se move a passos
de formiga.
Obrigada,
Graziela Tanaka, Change.org
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